sábado, 17 de abril de 2010

a poesia escorre
das mãos que nunca souberam
segurar
nem mesmo um copo de chá.
a poesia em vão
que só sabe escorregar
e pinga no chão.

vejo tudo
com olhos cansados
e já nada faço.
poesias sujas não consolam
meu coração machucado.