sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Sangue cego
Em meu suor
Carrego
Mais um dia com seu ego.

Voce abandona a marcha
Antes do apito tocar
Nao sei bem o que acha
Mas esse nao é seu lugar.

Sangue sujo
Suor
Fujo.
Sem dó.

A marcha segue distante
E ao ver seu sorriso sério
Devolvo o livro pra estante.

Um dia a marcha se perde
Entao seremos só nós.

Sangue leve
Suor de pirata
A poesia me maltrata.